Virgem Dolorosíssima

Francesco Forgione - Padre Pio de Pietrelcina

Filho de: Grazio Maria Forgione e Maria Giuseppa de Nunzio.

• 25 de maio de 1887 – Às 17:00 horas, nasce Francesco Forgione, em Pietrelcina, província de Beneveto, Itália.

• Na Igreja Santa Maria dos Anjos, foi batizado no dia seguinte ao nascimento, fez a Primeira Comunhão e a Confirmação, aos 12 anos. Foi uma criança sensível e espiritual.

• 1892 – Com 5 anos, nesta mesma Igreja, seus carismas se manifestaram, tem a visão do Sagrado Coração de Jesus, que pede para se aproximar do Altar e diz que aprecia sua oferta. Vê também seu Anjo da Guarda e Nossa Senhora. Acreditava que todos viam, por isso, não se preocupava em contar as visões que duraram até o fim da vida. 

            Cresceu dentro de uma família humilde, mas, como ele dizia, "nunca nos faltou nada". 

• 1900 - Seu pai emigra para a América, a fim de “fazer fortuna”, quando retorna já era noviço. 13 anos.

• 1901 – Francesco faz uma peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora de Pompéia, uma de suas devoções.

• 06 de Janeiro de 1903 - Aos 16 anos, entra no noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinos, em Morcone.

• 22 de Janeiro de 1903 – Em uma emocionante cerimônia, na Igreja de Nossa Senhora das Graças, vestiu o hábito franciscano e passou a chamar-se Frei Pio. Antes de entrar no Seminário, teve uma visão de Jesus com Sua Mãe Santíssima, a Virgem Maria, falou suave e maternalmente, penetrando no mais profundo da sua alma. Nesta visão, Jesus põe a Mão nos ombros de Francesco, dando-lhe coragem e fortaleza para seguir adiante. 

• 22 de Janeiro de 1904 – Faz a Profissão de Votos Simples, na presença dos pais e parentes. 3 dias depois, mudou-se para o Convento de Santo Elias em Pianisi, na cidade de Campobasso. Suas visões celestiais tornam-se mais intensas.

• 18 de Janeiro de 1905 – A Virgem Maria lhe confia uma menina de Udine, que o pai morreu quando ela nascia. Usa para isso, o "Dom de Bilocação", pois encontrava-se no Coro com Frei Anastásio, às 23:00 horas.

• Outubro de 1905 – Transferiu-se para o Convento de San Marco La Catola, em Foggia. Prepara-se para o Sacerdócio. Conhece seu Primeiro Diretor Espiritual, o Padre Benedetto.

• Abril de 1906 – Retorna ao Convento de Santo Elias. Começa a manifestar o resultado das penitências e esforços a que se submetia. Febres altíssimas, dores fortes no peito e uma tosse persistente.

• Final de 1906 – É enviado a terra natal para tratamento.

• 27 de Janeiro de 1907 – Agora com 20 anos, retorna ao Convento de Santo Elias e faz os Votos Solenes.

• Final de 1907 – Vai para o Convento dos Capuchinhos de Serracapriola, para fazer Teologia.

• Novembro de 1908 – Conclui seus estudos no Convento de Montefusco. Seu orientador, Padre Agostino, torna-se grande amigo e um de seus diretores espirituais.

• 19 de Dezembro de 1908 – Volta a Beneveto para receber as Ordens Menores. Dois dias depois, torna-se Subdiácono.

• Início de 1909 – Volta a cidade natal para recuperar-se, pois sua saúde estava comprometida.

• 18 de Julho de 1909 – Foi ordenado Diácono, na Igreja do Convento em Morcone.

• 10 de agosto de 1910 - É ordenado Sacerdote, na Catedral de Beneveto. Aconselhado pelo seu Anjo da Guarda, solicitou à seus superiores a antecipação de sua ordenação...

• 14 de Agosto de 1910 – Aos 23 anos celebrou a sua Primeira Missa. Pronuncia uma oração: “Ó Jesus, meu alento e minha vida, enquanto hoje te elevo num Mistério de Amor; peço-te que possa ser para Ti, um Sacerdote Santo e uma Vítima Perfeita”.

• 07 de Setembro de 1911 – Volta a cidade natal novamente, por causa da doença. 

            Durante a noite, surge em suas mãos e também na planta dos pés, marcas vermelhas de um centímetro, com dores fortes e agudas. Essas dores já sentia a um ano, mas não falava porque sentia vergonha.

• 18 de Abril de 1912 – Durante a Celebração da Missa, sentiu que “o Coração de Jesus e o seu fundiram-se”.  

• 03 de Dezembro de 1912 – Volta a mencionar os estigmas invisíveis ao Padre Agostino; “gostaria de desnudar meu peito para mostrar-lhe a Chaga que o Dulcíssimo Jesus amorosamente abriu neste meu coração.”

• 18 de Janeiro de 1913 – Descreveu as dores que sentia nas Chagas Invisíveis ao Padre Agostino, dizendo que agora entendia quando Jesus lhe falava: “O amor se conhece no sofrimento e o sentirás em teu corpo”.

• 1915 – Padre Pio é convocado para o Serviço Militar. Começava a Primeira Guerra Mundial.

•  27 de Maio de 1915 – Descreve as terríveis dores de cabeça que sente, à Padre Benedetto.

• 06 de Dezembro de 1915 – É designado para 10ª Companhia Sanitária de Nápoles.

 

 

“Ensacado, num uniforme  que  não fora feito para ele, sente desconfortável e até ridículo. Um palhaço...”

 

 

• 17 de Dezembro de 1915 – Os médicos diagnosticam uma infiltração pulmonar, decidem conceder-lhe licença de um ano. Retorna a Pietrelcina.

• 17 de Fevereiro de 1916 – Vai a Foggia. Morre sua filha espiritual, Raffaelina Cerase. No Convento de Santa Ana, se dedica ao estudo, à oração e à direção espiritual.

• 04 de Setembro de 1916 – É transferido para o Convento de Santa Maria das Graças, em San Giovanni Rotondo. Recebe a cela nº 05, onde está escrito: “A glória do mundo tem como companheira a tristeza".

• 18 de Dezembro de 1916 – É obrigado a retornar ao serviço militar em Nápoles, novamente sua saúde se complica, recebe então licença de 6 meses.

• 19 de Agosto de 1917 – A licença se prolonga por mais 8 meses.

• 05 de Novembro de 1917 – Licença de mais 4 meses.

• 05 de Março de 1918 – Volta ao serviço militar.

• 16 de Março de 1918 – É finalmente reformado em conseqüência de uma broncoalveolite dupla. Recebe um atestado de boa conduta, onde diz que serviu a pátria com fidelidade e honra durante 182 dias em que prestou o serviço militar.

• 05 e 07 de Agosto de 1918 – Enquanto confessava um rapaz, viu a figura de um personagem com uma lança flamejante que o atingiu no lado esquerdo do peito. “Sinto no mais íntimo de minha alma uma ferida que está sempre aberta e me faz ter espasmos contínuos. Não seria esta uma nova punição infligida a mim pela Justiça Divina?”

• 20 de setembro de 1918 - Recebeu os Estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo em suas mãos, pés e no lado esquerdo, convertendo-se no primeiro sacerdote estigmatizado.

           Em uma carta que escreve a seu diretor espiritual, os descreve assim: "Depois da Santa Missa, senti uma calma semelhante a um doce sono. Vi novamente o Misterioso personagem, desta vez porém, sangrava, de suas mãos, pés e do flanco vertiam sangue. Aterrorizado, sentia-me morrer, meu coração parecia querer saltar do peito. O personagem sumiu, vi então, que minhas mãos, meus pés e meu flanco estavam perfurados e vertiam sangue! Tenho medo de morrer esgotado..."

            Em uma visão Jesus lhe disse: “Carregarás as marcas por 50 anos e depois virás até mim”.

           As palmas e o dorso das mãos traziam buracos arredondados, cerca de 2 centímetros, não podia fechar as mãos e escrevia com dificuldade. Nós pés, feridas semelhantes, não podia usar nem as sandálias franciscanas, usava sapatos fechados feito à medida. Um pouco abaixo do mamilo, a chaga do peito, parecia ser menos profunda, mais era a que mais sangrava. Cobria-se com panos ou lenços, que ficavam empapados. O sangue escorria das feridas, cerca de 1 xícara de sangue por dia, exalava delas um suave perfume de flores.

• Início de 1919 – Padre Pio é examinado por um médico.

• 18 de Abril de 1920 – Padre Gemelli quer examiná-lo, Padre Pio se recusa.

• 17 de Junho de 1923 – O Santo Ofício proíbe Padre Pio de celebrar Missas com público, somente na Capela interna do Convento, também não poderia responder as cartas que a ele chegassem.

 

 

         Padre Pio Considerava-se sinceramente inútil - indigno dos Dons de Deus - cheio de misérias e ao mesmo tempo, de Favores Divinos.    

"Quero ser apenas um pobre frade que reza".

 

• 26 de Junho de 1923 – Padre Pio volta a Celebrar Missas na Igreja de Santa Maria das Graças, depois que o povo revoltado, insurgiu contra a Santa Sé.

• 08 de Agosto de 1923 – O Santo Ofício ordena-lhe a transferência para Ancona, norte da Itália.

• 12 de Agosto de 1923 -  Padre Pio escreve ao Prefeito, dizendo que gostaria de ser enterrado ali, em San Giovanni Rotondo, se seus superiores não se opusessem. Com os protestos do povo, adiaram a transferência, porém Padre Pio estava proibido de receber e de confessar os fiéis.

• 29 de Janeiro de 1927 – Usando o Dom de Bilocação, cura Daniel Battonier, na França.

• 03 de Janeiro de 1929 – Sua mãe morre.

• 16 de Julho de 1933 – O Papa Pio XI, revoga as proibições impostas pela Santa Sé. E na festa de Nossa Senhora do Carmelo, subiu ao Altar para Celebrar a Santa Missa. Lágrimas escorriam pela face, olhos baixos, iniciou a Missa entre soluços e lágrimas. Disse baixinho: “Não chorem mais. Agradeçam ao Senhor!”

• 1938 – Com o terremoto, o pequeno Hospital São Francisco, construído em 1925 graças a Padre Pio, precisou ser fechado.

“Era precisamente na celebração da Missa que ele estava convencido de poder atingir a máxima união com Jesus e poder cumprir sua missão de sacerdote-vítima, de colaborador da salvação e mediador para os irmãos”.

        Profere com certo esforço, as Palavras da Consagração, pausava, reiniciava-a várias vezes, franzia a testa, inclinava a cabeça como se um peso o esmagasse,  escorria suor pelo rosto, parecia estar em agonia. Tornava-se um mártir...

            “Durante a celebração não sinto cansaço, pois não estou de pé e sim suspenso na cruz com Jesus, como seu ajudante na grande obra de salvação".

 

• 1940 - Arquitetou e nomeou uma comissão para a construção de um hospital denominado  «Casa  Sollievo  della  Sofferenza» "Casa do Alívio do sofrimento".

• 1941 – Padre Pio assiste a morte  de D. Damiani, Vigário-geral da Diocese de Salto, no Uruguai, como havia prometido a este, usando mais uma vez o Dom da Bilocação.

• 1947 – Padre Pio conhece Karol Wojtyla, Bispo Auxiliar da Diocese de Cracóvia, e prediz que ele seria o futuro Papa, o Papa João Paulo II.

• 18 de Junho de 1947 – Milagre na pequena Gemma de Giorgi de Ribeira, Sicília, nasceu sem as pupilas e é curada inexplicavelmente, após ter sido abençoada pelo Padre Pio.

• 1950 – As confissões com Padre Pio, passam a ser agendadas, com antecedência.      

           A máxima expressão da sua caridade para com o próximo, foi no acolhimento prestado por ele, durante mais de 50 anos, às inúmeras pessoas que acorriam ao seu Ministério, ao seu Confessionário, ao seu conselho e ao seu conforto. Parecia assédio: procuravam-no na Igreja, na Sacristia, no Convento. E ele prestava-se a todos, fazendo renascer a fé, espalhando a graça, iluminando. Mas, sobretudo nos pobres, atribulados e doentes, ele via a Imagem de Cristo e a eles se entregava de modo especial.

 

 

“Não sei se oriento bem as almas que Deus me manda. Experimento a grave responsabilidade e o temor de não corresponder à vontade de Deus.”

 

 

• Maio de 1954 - Relato que ele mesmo fez à Dom Josephe Orlando, em: “Estava a fazer, a minha Ação de Graças, no Coro, aos poucos, comecei a sentir-me penetrado de uma doçura espiritual sempre crescente que me dava alegria em rezar e até digo mesmo, quanto mais rezava, mais a alegria aumentava. De repente, fiquei ofuscado por uma grande luz e no meio dessa onda de  luz, apareceu-me Cristo com as Suas Cinco Chagas. Não me disse nada... e desapareceu. Quando retomei a consciência, estava estendido no solo, a sangrar muito. O sangue escorria das mãos, dos pés e do coração, e essas feridas doíam tanto que não tinha força para me levantar. Arrastei-me, de joelhos, do Coro até à minha Cela, pelo comprido corredor. Os Padres estavam todos fora do Convento. Fui para cama e rezei para voltar a ver Jesus. Mas a seguir, voltei a mim, olhei para as minhas Chagas e chorei, elevando a Deus, hinos de Ação de Graças e orações”.

• 05 de Maio de 1956 – Inaugurado, o mais importante hospital do sul da Itália -  "Casa do Alívio do sofrimento". Tinha cerca de 300 leitos.

• 10 de Maio de 1956 – O hospital recebe o primeiro doente.

• 18 de Março de 1959 – Maria Pia Fiorentino é curada de um câncer maligno já alastrado no corpo, após ter recebido a Benção de Padre Pio.

• 05 de Agosto de 1959 – A Estátua de Nossa Senhora de Fátima visita San Giovanni, muito doente conseguiu visitá-la somente no dia seguinte, comentou: “Maria, minha Mãe, vieste a Itália e eu estava doente, agora vais embora e eu continuo doente” – lamentando não estar com uma voz bem forte para convidar os pecadores de todo o mundo para amar Nossa Senhora – nesse instante, uma espécie de arrepio percorreu seu corpo, e sua doença desapareceu misteriosamente. A sua devoção a Virgem Maria era absoluta.     

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"Quando alguém reconhece a importância da Abençoada Virgem e Sua Imaculada Conceição, é o primeiro passo para o caminho da Salvação"

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"Todas as Graças dadas por Deus passam pela Abençoada Virgem"

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• 30 de Julho de 1960 – A Santa Sé envia Dom Carlo Maccari e Padre Pio passa a ser vigiado dia e noite, gravaram até suas Confissões. Sofreu muito, mas aceitou tudo com profunda humildade e resignação. Diante às acusações injustificáveis e as calúnias, manteve-se calado, sempre confiando no Julgamento de Deus, dos seus Superiores diretos e de sua própria consciência. Obediente a todas às Ordens de seus Superiores, mesmo quando eram gravosas. A sua obediência era sobrenatural na intenção, universal na extensão e integral no cumprimento. Exercitou o espírito de pobreza, com total desapego de si próprio, dos bens terrenos, das comodidades e das honrarias. Tinha predileção pela Virtude da Castidade. O seu comportamento era sempre, modesto.

 

 

 

 

 

• 10 de Agosto de 1960 – Padre Pio celebra seus 50 anos de sacerdócio.

• 1962 – inúmeros Bispos visitam San Giovanni por ocasião do Concílio Vaticano II, para testemunharem a veneração pelo frade e para opinar nas questões eclesiais.

• 17 de Novembro de 1962 – Karol Wotjyla – Bispo Auxiliar de Cracóvia – escreve ao Padre Pio pedindo que orasse por uma amiga sua, Wanda Poltawska, que estava com câncer.

• 21 de Novembro de 1962 – Wanda Poltawska, está completamente curada, inexplicavelmente.  

• 28 de Novembro de 1962 – Karol Wojtyla, escreve novamente à Padre Pio informando e agradecendo em nome da família, a cura de sua amiga.

• 22 de Janeiro de 1963 – Padre Pio comemora o 60º aniversário da Vestição religiosa. Nesse mesmo ano morre João XXIII e Paulo VI sobe ao Trono Pontifício.

 

 

 

 

• Início de 1964 – O Papa Paulo VI, ordena restituir a plena liberdade a Padre Pio. Já podia exercer o seu Ministério. Aproveitando-se de sua obediência, alguns superiores, obrigaram-no a assinar um documento declarando jamais ter sido perseguido, nem sofrido coerções ou restrições de espécie nenhuma durante o pontificado de João XXIII.

• 11 de Maio de 1964 – Padre Pio nomeia a Santa Sé como herdeira universal de todos os seus bens.

• 05 de Julho de 1964 – às 22:00 horas, Padre Pio é agredido com golpes, tentam cegar-lhe os olhos. Nesse período, Padre Pio sentia mal-estar, tonturas e desmaiava. Caia frequentemente  nas escadas, no Coro, sem que ninguém o ajudasse. Não estavam autorizados...

• 20 de setembro de 1968  -  Padre Pio cumpria 50 anos, desde que lhe aparecera os primeiros estigmas do Senhor Jesus. O Padre Pio celebrou a Missa na hora acostumada de sempre. Ao redor do Altar, haviam 50 vasos com rosas vermelhas que simbolizavam os 50 anos de sangue... a 2 dias depois disto, murmurando por largas horas, "Jesus, Maria!".

 

 

 

 

 

• 23 de setembro de 1968  -  Morre Padre Pio - preparado e sereno, tinha ele 81 anos de idade - Os estigmas desaparecem. O sinal claro que Senhor dava da origem mística e sobrenatural.

 

O funeral do Padre Pio foi impressionante - foi preciso 4 dias para que todos os seus fiéis se despedissem do corpo. Calcula-se que mais de cem mil pessoas participaram do enterro.

20 de Fevereiro de 1971 - Três anos depois da morte do Padre Pio, Paulo VI, disse aos Superiores da Ordem dos Capuchinhos, sobre o Padre Pio: «Olhai a fama que alcançou, quantos devotos do mundo inteiro se reúnem ao seu redor! Mas porquê? Por ser talvez um filósofo? Por ser um sábio? Por ter muitos meios à sua disposição? Não! Porque celebrava a Missa humildemente, confessava de manhã até à noite e era – como dizê-lo?! – a imagem impressa dos estigmas de Nosso Senhor. Era um homem de oração e de sofrimento».

29 de Novembro de 1982 - a Santa Sé concedeu o nihil obstat. O Arcebispo de Manfredónia procede à introdução da Causa e à celebração do processo de averiguação (1983-1990).

07 de Dezembro de 1990 - A Congregação das Causas dos Santos reconheceu a sua validade jurídica. Ultimada a Positio, discutiu-se, como é costume, se o Servo de Deus tinha exercitado as virtudes em grau heróico.

13 de Junho de 1997 - Realizou-se o Congresso Peculiar dos Consultores Teólogos, com resultado positivo. Na Sessão Ordinária de 21 de Outubro seguinte, tendo como Ponente da Causa o Ex.mo e Rev.mo D. Andrea Maria Erba, Bispo de Velletri-Segni, os Cardeais e Bispos reconheceram que o Padre Pio de Pietrelcina exercitou em grau heróico as virtudes teologais, cardeais e anexas.

18 de Dezembro de 1997 - na presença do Papa João Paulo II foi promulgado o Decreto sobre a heroicidade das virtudes e declarando que agora era Venerável. Para a beatificação do Padre Pio, a Postulação apresentou ao Dicastério competente a cura da senhora Consiglia de Martino, de Salerno. Sobre o caso desenrolou-se o Processo canônico regular no Tribunal Eclesiástico da arquidiocese de Salerno-Campanha-Acerno, desde Julho de 1996 até Junho de 1997.

30 de Abril de 1998 - Realizou-se, o exame da Consulta Médica, na Congregação das Causas dos Santos, e, no dia 22 de Junho do mesmo ano, o Congresso Peculiar dos Consultores Teólogos. No dia 20 de Outubro seguinte, reuniu-se no Vaticano a Congregação Ordinária dos Cardeais e Bispos, membros do Dicastério.

21 de Dezembro de 1998 - foi promulgado, na presença do Papa João Paulo II, o Decreto sobre o milagre. Assim Deus manifestava à Igreja a vontade de glorificar na terra o seu Servo fiel. A Ordem dos Frades Menores Capuchinhos empreendeu os passos previstos na lei canônica para dar início à Causa de beatificação e canonização.

02 de Maio de 1999 - Durante uma solene Celebração Eucarística na Praça de São Pedro, Sua Santidade João Paulo II, declarou Beato o Venerável Servo de Deus Pio de Pietrelcina, estabelecendo o dia 23 de Setembro para sua festa litúrgica.

23 de Outubro de 2000 - A documentação é entregue à Congregação das Causas dos Santos.

 11 de Junho a 17 de Outubro de 2000 - Para a canonização do Beato Pio de Pietrelcina, a Postulação apresentou ao Dicastério o restabelecimento do pequeno Matteo Pio Collela, de São Giovanni Rotondo. Sobre este caso foi elaborado um processo canônico no Tribunal Eclesiástico da arquidiocese de Manfredonia-Vieste.

20 de Dezembro de 2000 -  Na presença do Papa João Paulo II, foi promulgado o Decreto sobre o milagre.

25 de março de 2001 - Um dos seguidores argentinos, em ação de graças pelos seus conselhos e bênçãos recebidas pela intercessão do santo sacerdote, construiu em Mar Del Plata, o primeiro templo levantado em sua homenagem.

22 de Novembro de 2001 - Aprovado, na Congregação das Causas dos Santos, o exame da Consulta Médica.

11 de Dezembro de 2001 - É julgado pelo Congresso Peculiar dos Consultores Teólogos - no dia 18, pela Sessão Ordinária dos Cardeais e Bispos.

26 de Fevereiro de 2002 - Publicado o Decreto sobre a sua canonização.

16 de junho de 2002 - O Papa João Paulo II proclama São Pio de Pietrelcina, em solene Celebração Eucarística.        

            Abrasado pelo amor de Deus e do próximo, o Padre Pio viveu em plenitude a vocação de contribuir para a redenção do homem, da reconciliação sacramental dos penitentes e da celebração da Eucaristia. O momento mais alto da sua atividade apostólica era aquele em que celebrava a Santa Missa. Os fiéis, que nela participavam, pressentiam o ponto mais alto e a plenitude da sua espiritualidade. Além disto, milhares queriam confessar-se dos pecados com o Padre Pio, tanto, que muitas vezes era necessário reservar um horário para está confissão particular.

          Para o Padre Pio, a fé era a vida: tudo desejava e tudo fazia à luz da fé. Empenhou-se assiduamente na oração. Passava o dia e grande parte da noite em colóquio com Deus. Dizia: «Nos livros, procuramos Deus; na oração, encontramo-Lo. A oração é a chave que abre o coração de Deus». A fé levou-o a aceitar sempre a vontade misteriosa de Deus.

          Viveu imerso nas realidades sobrenaturais. Não só era o homem da esperança e da confiança total em Deus, mas com palavras e o exemplo, infundia estas virtudes em todos aqueles que se aproximavam dele. O amor de Deus inundava-o, saciando todos os seus anseios; a caridade era o princípio inspirador do seu dia: amar a Deus e fazê-Lo amar. A sua particular preocupação: crescer e fazer crescer na caridade.

Muitos foram os favores e conversões concedidas pela intercessão do Padre Pio e O Padre Pio converteu e confessou a um grande número de fiéis de vários países, que o buscavam para pedir-lhe perdão por seus pecados e orientação para suas vidas.

Milagres por intercessão do Padre Pio.   

      Após a sua morte, a fama de santidade e de milagres foi crescendo cada vez mais, tornando-se um fenômeno eclesial, espalhado por todo o mundo e inumeráveis milagres foram reportados à Santa Sé      ***

           Uma mãe levou a filha surda muda ao Padre Pio. Ele curou-a no mesmo instante.
           A mãe, num gesto de gratidão, tirou do pescoço da menina um  fio  de  ouro  e  ofereceu-o  a Nossa Senhora. Ao chegar em casa, contou tudo ao marido, um pobre operário, que chateou-se com o gesto generoso, e disse à mãe que ela  poderia  ter  agradecido  de  outra  maneira,  mas  não  com aquele presente tão valioso.  No dia seguinte, encontraram o fio de ouro na mesinha de cabeceira.

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              O seu interesse era a glória de Deus e o bem das almas. A todos  tratou  com  justiça,  com lealdade e grande respeito. Nele refulgiu a virtude da fortaleza. Cedo compreendeu que seu caminho seria o da Cruz, e logo o aceitou com coragem e por amor. Durante muitos anos, experimentou os sofrimentos da alma, suportou vários anos, com serenidade admirável, as dores das suas chagas.

 Recorria à mortificação para conseguir a virtude da temperança na mentalidade e no modo de viver, conforme estilo franciscano. Exerceu de modo exemplar a virtude da prudência; agia e aconselhava à luz de Deus.

           Já gozava de larga fama de santidade durante a sua vida, devido às suas virtudes, ao seu espírito de oração, de sacrifício e de dedicação total ao bem das almas.

Santo Padre Pio de Pietrelcina

"Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo." (Gal 6, 14).

Tal como o apóstolo Paulo, o Padre Pio de Pietrelcina colocou, no vértice da sua vida e do seu apostolado, a Cruz do seu Senhor como sua força, sabedoria e glória. Abrasado de amor por Jesus Cristo, com Ele se configurou imolando-se pela salvação do mundo. Foi tão generoso e perfeito no seguimento e imitação de Cristo Crucificado, que poderia ter dito: 

 

 

 

«Estou crucificado com Cristo;

 já não sou eu que vivo,

é Cristo que vive em mim»

(Gal 2, 19)

FRASES DE PADRE PIO.

 

“O Sacerdote, ou é um Santo, ou é um demônio.”