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Milagres atribuídos ao Beato Carlo Acutis
"Estar sempre com Jesus,
este é o meu projeto de vida”
"Minha autoestrada para o Céu"
1º Milagre: Matheus Vianna
"Se não fosse por ele, não teríamos o Matheus vivo, grande e
saudável. Ele foi desenganado aos 3 anos de idade", conta D. Luciana
Lins Vianna, 40 anos, mãe de Matheus Vianna, de 10 anos. Alegre, ela
comemora a beatificação de Carlo Acutis, a quem é atribuída a inter-
cessão para cura do menino.
Quando tinha três anos de idade, Matheus foi curado de doença
rara congênita, chamada Pâncreas Anular, ao pedir para "parar de vo-
mitar" ao venerável prestes a ser beatificado, Carlo Acutis.
D. Luciana lembra que foi constante em oração pedindo a cura
do filho, diagnosticado com a doença aos 2 anos de idade. Como ne-
nhuma comida parava no estômago, o menino vomitava o tempo todo e podia se alimentar apenas de líquidos, o que o fazia ter baixo peso e pouco desenvolvimento para a idade.
"Foi uma luta para ganhar peso, porque ele teria que ganhar peso para fazer a cirurgia. Mas ele só diminuía. Desenvolvia a parte óssea, mas ele era muito pequeno, bem magrinho. Procurei a melhor especialista para fazer a cirurgia, mas ela se negou dizendo que era impossível porque ele estava abaixo peso e que se fizesse a cirurgia, ia morrer, não ia suportar".
Desesperada ao saber que o filho não sobreviveria, lembrou das palavras do pároco da São Sebastião, Padre Marcelo Tenório, que "sempre dizia na homilia que o Carlo precisava de um milagre pra ser canonizado e vocês, que precisam do milagre, peçam pra ele. E foi o que eu fiz, pedi pro Carlo", lembra.
"Todo dia 12 de outubro, Festa de Nossa Senhora Aparecida e aniversário da morte do nosso Carlo, damos a bênção com a Relíquia do Venerável, em Missa Solene.
No dia 12 de outubro de 2010, na capela de Nossa Senhora Aparecida, de nossa Paróquia, no momento da Bênção com a Relíquia, aproximou-se um garoto, levado por seu avô e que sofria o drama do pâncreas anular. Essa enfermidade fazia com que a criança vomitasse todo tempo o que a deixava fraca e muito abatida, pois tudo o que comia, voltava, inclusive líquido. Já andava com uma toalhinha, e sua situação era grave. Cada vez mais fraco e debilitado, encontraria a morte certa. Na fila para bênção, a criança pergunta ao avô o que deveria pedir e ele lhe diz: " para parar de vomitar", e assim aconteceu".
O padre, que havia se tornado amigo da família de Carlo na Itália, trouxe para o Brasil uma relíquia do jovem — a parte do tecido de uma roupa — que fez parte de celebração da Bênção na Igreja no dia 12 de outubro — Dia de Nossa Senhora Aparecida e data em que, em 2006, Carlo Acutis faleceu.
"Quando chegou a vez do menino, ele tocou na Relíquia do Carlo e disse com voz firme: "Parar de Vomitar" e, a partir de então, não vomitou mais".
"Eu pensei que ele pediria um brinquedo, mas no entendimento dele, ele pediu a cura", disse a mãe. A partir desse dia, Matheus conseguiu se alimentar com comidas sólidas, nunca mais vomitou e teve certeza da cura em fevereiro de 2011, quando os exames médicos mostraram que não havia mais nenhum problema de saúde.
Dia 14 de novembro, para nossa imensa alegria, esse Milagre foi aceito, fechando assim o ciclo da Beatificação. Agora é aguardar o momento em que a data da Cerimônia que tornará o Carlo Beato seja anunciada.
2º Milagre: Gabriel Terron (Obs.: ainda não foi aprovado pelo Vaticano - mas é o mais impressionante)
Filho de: Paula e José Carlos Terron.
Gabriel Terron, 19 anos, cerimoneário e coordenador dos Carlanis (grupo de
jovens seguidores de Carlo Acutis).
Em 14 de Julho de 2016, Gabriel estava no ponto de ônibus e caiu. Uma jovem
fez os procedimentos de primeiros socorros e ele voltou a respirar. Quando o pai
chegou tinha 3 ambulâncias (2 Samu e 1 Bombeiros) atendendo Gabriel que teve
mais 3 paradas, voltava a respirar com choques. Dentro da ambulância teve outra
parada e os médicos decidiram levá-lo para o Hospital mesmo sem estabilizar.
"Ele estava gelado e sem expressão", conforme relata o pai.
No HU (Hospital universitário, que nesse dia não teve nenhum atendimento até
a chegada de Gabriel), o pai foi informado que colocaram os aparelhos nele ape-
nas para comprovar o óbito.
Gabriel melhorou e os médicos disseram que se ele acordasse, poderiam levá-
lo para casa.
Mas, Gabriel convulsionou por 24 horas, o que queimou o seu cérebro literalmente, devido ao tempo.
"No hospital, assim que ele entrou morrendo, dei-lhe pessoalmente os Últimos Sacramentos e o abençoei com a Relíquia do Servo de Deus. Dei a Carlo nosso Gabriel que, se não morresse, certamente teria grandes sequências, se conseguisse superar a barreira de uma vida vegetativa", diz Pe. Marcelo.
Gabriel ficou de 14/07 à 06/09 de 2016 no Hospital. Nesse período, durante as visitas, sua mãe e sua irmã colocavam pétalas de rosas (retiradas do túmulo de Carlo e doadas ao Pe. Marcelo que após 5 anos ainda não murcharam), embaixo da cabeça, nas faixas (Gabriel estava amarrado) e nos pés, mas antes disso, a mãe passava na cabeça, no rosto, sempre rezando e pedindo pela vida de Gabriel e também a intercessão de Carlo. Assim, como todo a cidade se uniu em oração por ele, as mulheres se uniam na casa, os homens no hospital.
Foi confirmada a morte cerebral e o médico pediu aos pais autorização para a doação dos órgãos.
Autorizaram a remoção do respirador de Gabriel, primeiro por 2 horas e depois definitivo, mas Gabriel começou a respirar melhor e não foi preciso colocar mais o respirador.
Os médicos se reuniram e após estudarem o caso, chamaram os familiares e explicaram que devido ao tempo de convulsão e os exames mostravam que ele teria uma vida vegetativa, não falaria, não andaria, não teria reação alguma, era impossível melhorar e não sabiam por quanto tempo mais ele viveria. Podiam levá-lo para casa.
Continuaram em oração, a comunidade, os amigos, familiares e o grupo de jovens o visitava todo sábado com o estandarte de Carlos Acutis, que Gabriel olhava fixamente e só.
Em Fevereiro de 2017, Gabriel andava de cadeira de rodas. 1 ano depois, Gabriel, anda, fala, joga bola, se comunica normalmente e assumiu todos os seus afazeres e sua rotina que tinha antes de tudo acontecer, na Igreja, no Colégio, com os amigos e o grupo.
Foram 720 páginas de prontuários médicos, onde os exames de tomografia e ressonância magnética, mostravam que Gabriel não tinha mais Cerebelo (responsável pelo equilibro do corpo) e Tronco Cerebral (responsável pelo comando do corpo).
Os exames foram todos refeitos pelo Hospital Sarah de Brasília, após a cura de Gabriel, e com o mesmo resultado, onde atestam que Gabriel está em vida vegetativa.
Os médicos não conseguem entender ou explicar, somente 20% do Cérebro de Gabriel funciona, sem Cerebelo, sem Tronco Cerebral, mas ele é e está normal como se tudo funcionasse 100%.
Fontes:
Campo Grande News
Estadão Conteúdo
Pe. Marcelo Tenório
Pároco de São Sebastião e Pároco Pessoal de Nossa Senhora da Saúde, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.