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"Nós não podíamos ir mais longe porque uma Virgem estava em pé diante de nós, com os braços estendidos, nos rechaçando cada vez que tínhamos ordem de avançar.
Durante vários dias, nós não soubemos se era uma das vossas Santas padroeiras: Santa Genoveva ou Joana d’Arc... Depois, compreendemos que era a Santíssima Virgem que nos mantinha cravados no chão.
No dia 8 de Setembro, Ela nos empurrou para trás com tanta força, que todos fugimos como um só homem. Isto que eu vos digo, vós o ouvireis repetido mais tarde, pois fomos talvez 100.000 homens que A vimos”.
O Segredo
Soldados alemães da 1ª Guerra Mundial, próximos de entrar em Paris, recuaram 'Sem motivo'... A imprensa noticiou a virada, mas não o milagre.
- 14 de janeiro de 1917, Domingo - o jornal católico “Le Courrier de la Manche” editado em Saint-Lô (Normandia/França) publicou uma matéria baseada em fontes alemãs dignas de credibilidade, os testemunhos de um sacerdote e de dois oficiais germânicos.
Segundo eles, Nossa Senhora apareceu no Céu acima da rota para Paris, ordenando aos prussianos que voltassem.
Perto de 100.000 homens A viram e o comando alemão mandou guardar segredo sob pena de fuzilamento.
O Milagre aconteceu na primeira sexta-feira de Setembro e na Oitava da Natividade de Nossa Senhora.
Em 3 de janeiro de 1915, escreveu “Le Courrier de la Manche”:
“Um sacerdote alemão ferido e aprisionado na Batalha de Marne, morreu num Hospital de Campanha francês onde se encontravam algumas religiosas.
Ele então lhes disse: ‒ “Enquanto soldado eu deveria fazer silêncio, mas como Sacerdote eu creio estar obrigado a contar o que eu vi. Durante a Batalha de Marne nós ficamos surpresos até a ponto de voltar atrás, porque nós éramos muitos mais numerosos que os franceses e nós esperávamos chegar até Paris. Mas, nós vimos a Santíssima Virgem vestida inteiramente de branco com uma faixa azul que se voltava para Paris e nos dava as costas, e com a mão direita fazia o sinal de nos rechaçar. Isso eu vi, assim como grande número dos nossos também”.
"A melhor prova da autenticidade do fato foi recolhida por uma religiosa que cuidava dos feridos em Issy-les-Moulineaux. Ela testemunhou: ‒ “Depois da batalha de Marne, entre os feridos atendidos no Hospital de Campanha d’Issy, havia um alemão gravemente ferido e que era considerado em estado terminal. Em virtude dos cuidados que lhe foram prodigados ele sobreviveu mais um mês.
Ele era católico e dava grandes mostras de sentimentos de fé.
Todos os enfermeiros eram sacerdotes. Assim sendo, ele recebeu os auxílios da religião e não sabia como manifestar sua gratidão. Ele repetia freqüentemente: ‒ “Eu queria fazer uma coisa para vos agradecer”.
Por fim, no dia em que recebeu a Extrema-Unção, ele disse aos enfermeiros: ‒ “Os senhores me trataram com muita caridade e eu quero fazer uma coisa pelos senhores, contando uma coisa que aconteceu não a nosso favor, mas que vai ser de vosso agrado. Assim eu pagarei um pouco da minha dívida.
Se eu estivesse na frente de combate, eu seria fuzilado, pois foi dada proibição - sob pena de morte - de contar o que eu vou dizer-vos agora.
Os senhores ficaram maravilhados pelo nosso recuo tão súbito quando chegamos às portas de Paris.
Nós não podíamos ir mais longe porque uma Virgem estava em pé diante de nós, com os braços estendidos, nos rechaçando cada vez que tínhamos ordem de avançar.
Durante vários dias, nós não soubemos se era uma das vossas Santas padroeiras: Santa Genoveva ou Joana d’Arc. Depois, compreendemos que era a Santíssima Virgem que nos mantinha cravados no chão.
No dia 8 de Setembro, Ela nos empurrou para trás com tanta força, que todos fugimos como um só homem. Isto que eu vos digo, vós o ouvireis repetido mais tarde, pois fomos talvez 100.000 homens que A vimos”.
(Fonte: A. DENIZOT, Le Sacré-Coeur et la Grande Guerre, Nouvelles Éditions Latines, rue Palatine, 75006 PARIS)
São Pio X não queria a I Guerra Mundial
O Santo Padre São Pio X, do Vaticano, multiplicou os esforços e os ardorosos apelos para conjurar a catástrofe.
O Santo não somente via os horrores que toda guerra - máxime mundial - traz consigo.
Por cima de tudo, ele previa que o engajamento militar tinha uma intenção essencialmente anticatólica e, portanto, anticristã. Ele a chamava de “guerrone” (grande guerra) não sem repulsa.
A causa era que o pontificado de São Pio X trouxera um grande reafervoramento dos católicos. Estes saíram do marasmo do fim do século XIX e se reorganizavam ativamente contra os males do tempo.
Na França, contra o laicismo republicano filho da Revolução Francesa inimigo do Altar e do Trono. Na Alemanha, contra a Kulturkampf, espécie de Revolução Cultural promovida pela Prússia protestante contra o cristianismo.
Mais ainda, São Pio X condenou e combateu o “modernismo”, “síntese de todas as heresias” segundo o Santo pontífice, e os movimentos correspondentes no campo social - como o grupo de tipo democrático-“cristão” Le Sillon. Nisto era apoiado por muitos católicos fervorosos que cooperavam na luta contra a heresia “modernista”.
São Pio X temia pela França que então se renovava em admiráveis impulsos de catolicidade e de retorno às formas sociais, culturais e políticas que fizeram dela a Filha primogênita da Igreja.
Mas, naquela guerra indesejada, a juventude católica entusiasmada pelo Papa iria ser levada ao extermínio nos campos de batalha, como de fato aconteceu.
O Santo temia também pelo futuro da Áustria católica na qual depositava grandes esperanças desde que não se submetesse às imposições da Prússia protestante. Porém, um conjunto de desastradas políticas amarrou a Áustria à Prússia, então ímpio látego da Europa.
Por tudo isso, a vitória do Império Alemão seria um resultado péssimo para os católicos dos dois lados beligerantes e para a própria Igreja Católica. Mas essa vitória parecia o desenlace mais provável da guerra.
Logo no início do conflito, a ofensiva prussiana em direção a Paris ficou impossível de parar. Nos primeiros dias de setembro o exército prussiano estava às portas da capital francesa.
Uma histórica batalha aconteceu no Vale de Marne entre 5 e 12 daquele mês. Malgrado esforços heróicos e desesperados por parte dos franceses, tudo fazia pressagiar o pior: a Prússia anticatólica ficaria dona de Paris e rainha da Europa.

Milagre de Nossa Senhora de Lourdes mudou rumo da I Guerra Mundial
Em Setembro de 1914, a 1ª Guerra Mundial, aquele conflito iria ter um efeito fundamentalmente danoso para a Igreja Católica.


A Prússia protestante visava esmagar o catolicismo.
Seu exército estava super-equipado
O exército francês subalimentado, esgotado, sem fornecimentos, reagia improvisando e o exército prussiano bem equipado, organizado e poderoso já tinha ordem de entrar em Paris.
Surpreendentemente, no dia 9, o comando prussiano ordenou a retirada geral.
Foto: franceses atrás dos inimigos em fuga.
“No mesmo dia, dois oficiais alemães também prisioneiros como o sacerdote, ingressaram feridos num Hospital de Campanha francês da Cruz Vermelha e foram atendidos por uma enfermeira que falava alemão. Quando entraram numa sala onde tinha uma Imagem de Nossa Senhora de Lourdes, eles a olharam e disseram: “Oh! A Virgem de Marne!”
